Todo mundo conhece as versões modernas dos contos de fadas, não é mesmo? O mal acaba sendo derrotado e tudo sempre termina em "felizes para sempre". Acontece que os registros mais antigos dessas histórias, lá da época medieval, não são bem assim. Na maioria das vezes a história terminava em sangue, e não raro o mal se saía vencedor. Vejamos como são realmente as histórias mais conhecidas pelo público infantil (como todos nós já temos um conhecimento geral sobre o enredo, só vou destacar as partes que foram censuradas pela mídia):
Chapéuzinho Vermelho |
Para início de conversa, não existe um lenhador para salvar a Chapéuzinho Vermelho. Ela e a vovó são devoradas e ponto final. Em uma das versões mais antigas, o lobo ainda engana a Chapéuzinho fazendo-a comer a carne e beber o sangue da própria avó como se fosse vinho (desde quando crianças podem beber vinho?!). Ou seja, ela era canibal, mesmo sem querer. Depois, ela faz uma espécie de strip-tease para poder fugir enquanto distrai o lobo, chegando a ser estuprada em alguns relatos. De qualquer forma, o lobo sempre vencia.
Branca de Neve |
O que é pior que o ódio de uma madrasta? Pois bem, nas versões mais antigas da história da Branca de Neve quem quer vê-la morta é sua própria mãe, cujo fim não foi cair de um penhasco, mas ser obrigada a dançar usando sapatos de ferro em brasa até cair morta. A Branca de Neve tinha só sete anos, ou seja, o príncipe era um belo de um pedófilo, que ainda levou seu corpo envenenado ao palácio para que pudesse ficar "sempre junto dele", o que possivelmente tornava-o também um necrófilo (ele era o que, então? Pecrófilo? Nedófilo?). E o pior de tudo... além do coração da Branca de Neve, a rainha queria vários outros órgãos. Pra quê? Adivinha, ela queria um prato especial para o jantar...
Bela Adormecida |
Nas versões mais antigas de A Bela Adormecida, ao invés de espetar o dedo em uma agulha, ela na verdade tinha uma farpa presa debaixo da unha. Ao adormecer, o príncipe acaba estuprando-a (bando de príncipes tarados nessas histórias), fazendo com que fique grávida e dê à luz a gêmeos, que chupando acidentalmente o dedo dela, fazem com que a farpa se solte. Ao retornar e vê-la acordada, o príncipe resolve trazê-la de volta ao palácio. Mas há um pequeno problema: sua mãe é uma ogra devoradora de crianças! E assim a velha tenta comer seus dois netos, com a nora de sobremesa, mas seus planos são frustrados quando a "Bela Acordada" consegue se esconder e avisar o marido a tempo, que então mata a mamãe ogra. Família singela.
Cinderela |
As irmãs malvadas da Cinderela tinham pés tamanho 44. Como elas iriam calçar os sapatinhos de cristal? Elas acharam que o jeito mais prático era cortar fora os dedos e calcanhares (não façam isso caso não tenha o número certo do sapato que vocês queriam comprar, ok?). Quando elas são desmascaradas, Cinderela, que é muito vingativa, manda seus amiguinhos pássaros arrancarem os olhos delas, que passam o resto de suas vidas cegas e mancas. Já em uma outra versão, quando a madrasta se abaixa para pegar roupas em um baú, Cinderela fecha a tampa em sua cabeça, matando-a.
João e Maria |
A história de João e Maria por si só já é assustadora, afinal, que tipo de pais abandonam os filhos numa floresta? Mas, em uma das versões, a mãe que instiga o pai a bandonar as crianças, e a bruxa da floresta são a mesma pessoa. Em uma outra alteração, ao invés da bruxa, quem vive na floresta são um par de demônios. Ao invés de querer cozinhar João, eles tentam estripá-lo num cavalete de madeira. Quando um dos demônios sai, Maria pede que o outro demonstre a ela como se usa o cavalete, e quando o demônio deita-se nele, Maria corta sua garganta e foge junto com João, mas não antes de roubar todo o dinheiro dos pobres demôniozinhos...
Os Três Porquinhos |
Ao contrário da versão moderna de Os Três Porquinhos, na original os dois primeiros morrem, devorados pelo lobo. Ao não conseguir derrubar a terceira casa, o lobo tenta entrar pela chaminé, só para ser cozido num caldeirão que o aguardava. O terceiro porquinho, que não gosta de desperdiçar comida, come o lobo e também seus dois companheiros que estavam na barriga dele (o povo dequela época devia gostar de histórias com canibalismo).
O Flautista de Hamelin |
O Flautista de Hamelin não devolveu as crianças coisíssima nenhuma, nem mesmo depois de receber o pagamento pelos seus serviços. Na verdade, ele faz com que todas elas morram afogadas em um rio. Ou ainda, em versões piores, há referências a pedofilia em massa dentro de uma caverna escura (só que dessa vez não foi um príncipe pedófilo).
A Pequena Sereia |
No conto original de A Pequena Sereia, a bruxa do mar corta a língua de Ariel, que perde a voz. Para poder se transformar em mulher, ela rasga a própria cauda ao meio para que se torne um par de pernas. Mas, a cada passo, elas sangram e doem. Ao ser traída pelo príncipe, Ariel recebe uma faca da bruxa para que possa matá-lo e voltar a ser uma sereia. Mas seu amor era tanto, que ao invés disso ela se suicida pulando de um abismo no mar gelado e tornando-se espuma.
E pensar que nossas mães nos contavam essas histórias quando éramos crianças... agora, eu lhes pergunto: "Quem tem medo do Lobo Mau?"
Que tenso! o_o
ResponderExcluiradorei essa versoes antigas q pena q augumas das minha historias predilatas eram assim tao maleficas
ResponderExcluiramei seu blog!!!!você fala das coisas de terror com um certo tom de humor... adorei!!
ResponderExcluircara seu blog e meio bugado por causa da seta do mause mais muito bom parabens
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